Fechando o cerco contra a corrupção, 318 servidores públicos foram expulsos este ano no Espírito Santo por causa de fraudes e irregularidades no serviço. Entre os casos, estão os de uso do cargo para proveito pessoal, recebimento de vantagens indevidas e lesão aos cofres públicos.
No município da Serra, por exemplo, oito servidores foram exonerados após responderem a processos administrativos. Entre os motivos foram apontados a má prestação do serviço público, o descumprimento dos princípios que regem a administração pública e a não prestação de contas, quando devida.
Além desses, de fevereiro a julho deste ano, 300 professores foram demitidos por apresentarem diplomas falsos para conseguir uma vaga. Como haviam sido contratados temporariamente, tiveram o diploma cancelado.
A prefeitura salientou que tem atuado fortemente na prevenção e no combate a irregularidades. Dessa forma, no segundo semestre, criou a Subsecretaria de Combate à Corrupção.
Além disso, em 2019, o município irá integrar o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas, que é administrado pela Controladoria-Geral da União. O canal engloba informações de empresas que sofreram algum tipo de punição por parte de órgãos públicos ou que são acusadas de corrupção.
Em Cariacica, a prefeitura informou que dois profissionais foram demitidos por corrupção.
Um caso foi de um servidor que alterou informações para elevar o valor da passagem (vale-transporte) a que tinha direito.
O outro refere-se a um servidor que inseriu dados falsos junto ao sistema do governo federal para o recebimento do benefício Bolsa Família.
Já no município de Vila Velha, a Comissão Processante da Coordenação de Sindicância, Inquéritos e Processos Administrativos informou que três servidores foram demitidos este ano por terem cometido irregularidades. Outros dois foram suspensos e um foi advertido.
Entre os servidores federais demitidos este ano, três deles foram no Espírito Santo.
Fonte: Tribuna Online