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quinta, 28 de maro de 2024
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Mercado tem 26,3 milhões de trabalhadores subutilizados, diz IBGE

Mercado tem 26,3 milhões de trabalhadores subutilizados, diz IBGE

O mercado de trabalho brasileiro encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados – cerca de 200 mil a menos que no trimestre anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa ficou em 23,8% no segundo trimestre, o que representa uma queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior. “Isso indica estabilidade da taxa”, apontou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego).

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao trimestre encerrado em junho.

Os principais resultados da Pnad Contínua já foram divulgados no dia 28 de julho e mostraram uma taxa de desemprego de 13,0%, resultado 0,7 ponto percentual menor que no trimestre encerrado em março.

Regiões

O detalhamento da PNAD apresentado nesta quinta-feira mostrou, ainda, que, à exceção do Nordeste, o número de desempregados caiu em todas as grandes regiões do país caiu o número de desempregados entre o 1º e o 2º trimestre do ano. Apesar disso, conforme enfatizou o coordenador da pesquisa, “em relação ao ano passado, o quadro continua crítico em todas as regiões”.

Pernambuco (18,8%) e Alagoas (17,8%) registraram as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre 2017 frente ao trimestre anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

População empregada e rendimento

A população ocupada no 2º trimestre de 2017, estimada em 90,2 milhões de pessoas, possuía 68,0% de empregados (incluindo domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao das demais regiões.

No 2º trimestre, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59,0%) tinham as menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2016, essa proporção havia sido de 33,2%.

Tanto o rendimento médio real (R$ 2.104) de todos os trabalhos quanto a massa de rendimento médio real (R$ 185,1 bilhões) ficaram estáveis no 2º trimestre de 2017.

Fonte: g1