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quinta, 18 de dezembro de 2025
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Preços do café estão voláteis, e trabalhavam em campo misto nas bolsas internacionais na manhã desta 5ª feira (18)

Preços do café estão voláteis, e trabalhavam em campo misto nas bolsas internacionais na manhã desta 5ª feira (18)

Os preços do café atuavam em campo misto nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (18), sustentados por um mercado que segue volátil, pressionado pelo clima irregular nos principais países produtores e pela incerteza sobre a oferta global.

De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, a entrada no mercado da nova safra de robusta do Vietnã, e o aumento da expectativa dos operadores de um volume maior de chuvas sobre os cafezais no Brasil, vêm derrubando as cotações dos contratos em NY e Londres, e travando os negócios no mercado físico brasileiro.

As recentes chuvas no Brasil trouxeram certo alívio as preocupações com o desenvolvimento da safra de 2026. Segundo o Climatempo, ainda são esperadas chuvas intensas e persistentes esta semana em algumas regiões cafeeiras do país e, Minas Gerais, recebeu 79,8 mm de chuva na semana encerrada em 12 de dezembro, ou 155% da média histórica.

Em 5 de dezembro, o Escritório Nacional de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações do país em novembro registraram um aumento de 39% em relação ao ano anterior, atingindo 88.000 toneladas, e que as exportações de janeiro a novembro cresceram 14,8% em relação ao ano anterior, totalizando 1,398 milhão de toneladas. Informações do portal internacional Bloomberg destacam ainda que a produção em 2025-26 do Vietnã deverá ser 10% superior à da temporada anterior.

Perto das 9h40 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 2.740 pontos no valor de 351,90 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 15 pontos negociado por 347,55 cents/lbp no de março/26, e sem variação mas cotado por 331,00 cents/lbp no contrato de maio/26.

O robusta registrava alta de US$ 12 no valor de US$ 3,811/tonelada no vencimento de janeiro/26, um recuo de US$ 1 no valor de US$ 3,704/tonelada no de março/26, e uma perda de US$ 6 cotado por US$ 3,650/tonelada no de maio/26.

 

Por:

Raphaela Ribeiro

Fonte:

Notícias Agrícolas