Prestes a completar 100 anos de sua criação o município de Iconha recebeu um presente de “grego” da operadora de telefonia Oi.
Moradores, empresários e comerciantes de Iconha no Sul do Espirito Santo, estão há mais de dois meses sem telefonia da Oi, única Operadora do segmento na cidade.
Segundo moradores e comerciantes que vive na cidade, a empresa não atende aos chamados para resolver os problemas, mesmo após vários pedidos junto a ouvidoria da operadora.
Vários comerciantes já disseram que vem acumulando prejuízos. O telefone fixo é o principal contato já que são divulgados em placas e peças de Marketing pela região e com isso, os clientes acabam não conseguindo contatos.
“Já entramos em contato com a Operadora Oi inúmeras vezes. Eles agendam atendimento, falam que vão até o local e não aparecem. O prazo muda e toda vez que a gente liga, é um prazo diferente. Fizemos contato até com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para denunciarmos o descaso, e o retorno é que foi roubado um cabeamento na cidade e não tem previsão de arrumar, apenas esse simples retorno” protesta a comerciante Jerliana Carleti que trabalha no ramo da Gás e Água.
Outros comerciantes e moradores também colecionam protocolos de solicitação de atendimentos, promessas de agendamentos, mas até agora, nenhum técnico ou representante da empresa esteve nas localidades afetadas.
Os moradores dizem que em Iconha, não é possível fazer portabilidade para outra operadora ou mudar a tecnologia do sistema de telefonia. Não há uma explicação clara sobre o porquê dessas dificuldades.
“Essas dificuldades são antigas aqui em Iconha e, quando ocorre problemas como esse a OI não vem consertar, a situação se agrava. Estamos de mãos atadas, não temos mais o que fazer”, comenta uma moradora da cidade.
Na cidade já tem moradores e comerciantes que acumula ao menos, sete protocolos de atendimento enviados pela Oi e não foi atendido.
“A gente está tendo um prejuízo muito grande, por conta desse descaso da Oi. Nossa radio é prestadora de serviços as comunidades, as pessoas nos ligam e trás as demandas, e assim passamos informações relevantes para toda a cidade, 50% dos nossos chamados, são realizados pelo telefone fixo. O nosso número é usado pela nossa associação há mais de 18 anos. E com isso o prejuízo em prestação de serviços é enorme. Tem mais de dois meses que a gente está sem telefone, mas as contas estão chegando, a assinatura mensal chega para a gente pagar” disse a radialista Sheila Ferreira.
Estamos nos reunidos com outros empresários, a fim de buscar alguma solução definitiva para esses constantes problemas, mas até o momento “dependem de respostas concretas e da atitude da empresa de telefonia”, finalizam eles.
Nota: Até o fechamento da reportagem a empresa OI não se manifestou sobre o caso.
Por: Adilson Santos