O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) informou na terça (9) que, no último mês de novembro, o Brasil embarcou 3.582.063 sacas de 60 kg de café, queda de 26,73% (1.306.902 sacas) em relação a novembro de 2024 e de 13,66% (566.495 sacas) em relação ao último mês de outubro. Foram 3.025.620 sacas de café arábica e 259.323 sacas de café conilon, totalizando 3.284.943 sacas de café verde embarcadas, que somadas a 292.856 sacas de solúvel e 4.264 sacas de torrado, totalizaram 3.582.063 sacas exportadas em novembro último.
“Chama a atenção o fato de exportarmos entre janeiro e novembro deste ano 9.789.196 sacas (20,98%) menos que as 46.657.677 sacas exportadas entre janeiro e novembro de 2024. Apesar de termos embarcado mês após mês menos café que em 2024, terminamos nosso ano-safra 2024/2025, no final de junho, com os armazéns vazios, confirmando a quebra em nossas últimas safras e a falta de estoques no Brasil, maior produtor, exportador e segundo maior consumidor de café do mundo”, destaca o informativo.
A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) anunciou, na última segunda (8), a compra do controle da Agrobom, empresa que atua na recepção e comercialização de soja e milho no Sul de Minas. O negócio marca a entrada da cooperativa no segmento de grãos, onde atua até o momento apenas em operações de barter, recebendo soja e milho como pagamento na venda de insumos. O valor da operação e a participação exata que a Cooxupé terá não foram divulgados. Segundo Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da cooperativa, os processos de auditoria e “due diligence” estão em fase final de conclusão, mas os dados serão apresentados em breve (fonte: NPagro).
Os contratos de café na ICE Future US, em Nova York, e na ICE Europe, em Londres, trabalharam e fecharam em queda na sexta (12), em mais uma semana de muitas oscilações nas cotações. Para o Boletim Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos, com as incertezas climáticas que afetam a produção e os baixos estoques globais.
Contratos de arábica
Na sexta (12), os contratos de arábica com vencimento em março próximo na ICE Futures US oscilaram 1.075 pontos entre a máxima e a mínima. Bateram US$ 3,7895 na máxima do dia, em alta de 275 pontos. Na quinta (11) subiram 390 pontos (1,01%) e na quarta (10) tiveram ganhos de 355 pontos (0,96%). Em 2025, até o fechamento desta sexta (12), estes contratos para dezembro próximo somam alta de 9.005 pontos (32,25%).
Contratos de robusta
Ainda de acordo com o boletim, na ICE Europe, os contratos para janeiro próximo bateram, na máxima de sexta (12), em US$ 4.215 por tonelada – alta de US$ 9. Fecharam o pregão valendo US$ 4.122, em queda de US$ 84. Na quinta (11), caíram US$ 15 e na quarta (10) recuaram US$ 7. Somaram alta de US$ 25 em novembro e, no último mês de outubro, subiram US$ 354 (8,46%).
Contratos futuros em R$
Em reais por saca, os contratos para março próximo na ICE Futures US fecharam a sexta (12) valendo R$ 2.643,33. Encerraram a sexta anterior (5) a R$ 2.693,96 e a sexta anterior à ela (28) a R$ 2.690,18.
Mercado físico brasileiro
Segundo o informativo, tivemos mais um dia calmo, com as bases de preços dos compradores recuando, acompanhando a queda nas cotações em Nova York. O mercado físico apresentou-se praticamente paralisado. Os produtores não mostram disposição de venda nas bases oferecidas pelos compradores. Há grande interesse comprador para todos os padrões de café.
Embarques
Até dia 12, os embarques de dezembro estavam em 584.853 sacas de arábica, 40.271 sacas de conilon, mais 44.510 sacas de solúvel, totalizando 669.634 sacas embarcadas, contra 1.275.533 sacas no mesmo dia de novembro.
Até o mesmo dia 12, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 1.334.951 sacas, contra 1.794.482 sacas no mesmo dia do mês anterior.
Fonte: cafepoint
