Com grande potencial de influenciar a opinião pública, as notícias falsas (fake news) – conteúdos com dados inverídicos e mal intencionados espalhados nas redes sociais – estão no centro das atenções do mundo e no Brasil. Em período de eleição e de mobilização política, é preciso redobrar o cuidado na hora de compartilhar informações que podem não ser compatíveis com a realidade e induzir negativamente o debate eleitoral.

Confira as dicas abaixo para identificar uma notícia falsa:

Verifique a fonte

Muitos sites de notícias falsas têm a aparência de portais de grandes empresas jornalísticas, com endereço e layout bem similares. Antes de compartilhar, cheque as demais matérias do mesmo canal: existem erros gramaticais? As chamadas para os textos têm tom apelativo? Se as respostas forem sim, então evite compartilhar a informação.

Não leia apenas o título

Muitas vezes, as fake news têm títulos chamativos, com exclamações e informações chocantes e inacreditáveis. Desconfie desses links! Antes de compartilhar, leia todo o texto e pesquise se outros jornais e portais publicaram algo sobre o tema. Da mesma forma, seja cético em relação a textos recebidos em aplicativos de mensagens, muitas vezes sem fonte e com especialistas que não existem.

De olho nas datas

Nas redes sociais, também é comum que notícias reais sejam compartilhadas anos depois, como se fossem verdade na atualidade. Sempre verifique se a data é a atual antes de enviar para os amigos.

Não acredite em tudo que vê

Outra forma de divulgar mentiras é por meio de fotos e vídeos editados ou até reais, mas fora de contexto. Assim como os textos, é importante verificar a data e a origem daquela imagem, com uma simples “pesquisa reversa”, vendo onde ela já foi divulgada e em qual circunstância foi tirada.

Caso esteja em dúvida, não compartilhe

Se você tentou conferir, mas ainda não tem certeza da veracidade, não compartilhe. Não propagar conteúdos duvidosos é importante para evitar que outras pessoas sejam enganadas e continuem a espalhar a informação.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Facebook, da Câmara dos Deputados e do Politize!