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quinta, 28 de maro de 2024
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20% DOS BRASILEIROS ADMITEM USAR O CELULAR AO DIRIGIR

20% DOS BRASILEIROS ADMITEM USAR O CELULAR AO DIRIGIR

A desatenção ocasionada pelo uso de aparelho celular é um dos fatores mais perigosos no trânsito. No entanto, segundo levantamento do Ministério da Saúde, que ouviu 52,3 mil pessoas nas capitais e no Distrito Federal, 19,3% dos brasileiros admitem a utilização de smartphone enquanto dirige.

 

De acordo com estudos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o uso do celular ao volante aumenta em 400% o risco de acidentes. Entre janeiro e março deste ano foram mais de 382,3 mil infrações deste tipo em todo o Brasil – aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Para a diretora da ProSimulador, Sheila Borges, é possível mudar a conduta dos motoristas em relação ao uso do celular durante o trânsito. “Assim como ocorreu com o cinto de segurança, as leis de trânsito podem inibir essa prática, que é uma infração gravíssima, segundo o CTB. Uma alternativa é aliar as regras a campanhas permanentes de conscientização, que hoje funcionam de forma sazonal”, sugere.

 

Infrações como excesso de velocidade e embriaguez ao volante, que são outros fatores preocupantes nas vias, também foram lembradas na pesquisa. Enquanto 11,4% dos entrevistados admitem trafegar acima da velocidade permitida, a combinação direção e álcool foi mencionada por 5,3% das pessoas.

 

Segundo Sheila, a negligência é a principal causa dessas transgressões e a cultura do brasileiro pode ser transformada. “O condutor tem a crença de que a educação no trânsito não é importante, talvez porque tem contato com o tema somente no processo de obtenção da CNH. Este assunto deveria ser inserido de forma transversal em escolas do ensino médio, na fase mais importante que é a construção da pessoa. Assim, a tecnologia teria papel importante com simuladores de direção promovendo a experiência de condução nas vias em um ambiente seguro, e até por meio de plataformas digitais que proporcionam mais dinamismo e interatividade às aulas. Desta forma, os adolescentes seriam estimulados a pensarem em soluções relacionadas ao tráfego e mobilidade, gerando debates em casa e fazendo com que os pais reflitam sobre as boas práticas ao dirigir”, conclui.

 

 

 

 

 

Fonte: Agência Brasil