Os preços do café trabalharam em volatilidade nesta quinta-feira (08), mas se consolidaram em alta nas bolsas internacionais no fechamento do pregão.
Segundo o Barchart, mesmo se consolidando abaixo das máximas da semana passada, os preços seguem sustentados pela preocupação com a menor safra de café no Brasil.
Para o analista de mercado e consultor da Archer Consulting, o mundo continua de olho na safra brasileira, e a volatilidade está relacionada aos grandes fundos e aos especuladores. “Os baixos estoques de café devem reduzir as exportações brasileiras nos próximos meses. Estimo um nível de 15 milhões de sacas nos estoques de passagem, que seriam suficientes para suprir apenas 3 meses do consumo interno”, completa o analista.
De acordo com Jack Scoville, analista de mercado da The Price Futures Group, os preços ainda estão muito altos e refletem uma oferta restrita e uma boa demanda.
Em NY, o arábica encerra o dia ganho de 160 pontos no valor de 397,80 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 325 pontos negociado po 387,35 cents/lbp no de julho/25, e uma valorização de 310 pontos nos de setembro/25 e dezembro/25 no valor de 381,80 cents/lbp e 374,25 cents/lbp.
Já robusta registra alta de US$ 26 nos contratos de maio/25, julho/25 e setembro/25 negociado por US$ 5,235/tonelada, US$ 5,265/tonelada e US$ 5,213/tonelada, e um avanço de US$ 22 no valor de US$ 5,150/tonelada.
Mercado Interno
As áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas fecham a sessão em queda. O Café Arábica Tipo 6 registrando baixa de 0,38% em Campos Gerais/MG e em Franca/SP no valor de R$ 2.600,00/saca e R$ 2.620,00/saca, e uma baixa de 0,77% em Guaxupé/MG negociado por R$ 2.564,00/saca. Já o Cereja Descascado encerra com queda de 0,70% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 2.830,00/saca, e um recuo de 0,37% cotado por R$ 2.660,00/saca em Campos Gerais/MG.
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