Após uma forte queda na última sexta-feira (19), os preços do café robusta iniciam a semana com ganhos nos futuros mais próximos, em Londres. As grandes oscilações de preço do café continuam levando a volatilidade dos futuros nas bolsas internacionais.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, o mercado cafeeiro segue monitorando e sustentado pelos fundamentos: os estoques baixos (tanto nos países produtores como
nos consumidores), a quebra na atual safra brasileira 2025, o clima que segue irregular, o que amplia as preocupações sobre o tamanho da próxima safra, juntamente com a desorganização do comércio mundial com a imposição pelo presidente Trump de uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, continuarão provocando fortes oscilações nas cotações em Nova Iorque e Londres.
Na semana passada, o jornal Washington Post informou que legisladores dos EUA
planejam apresentar um projeto de lei para isentar as importações de café das tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump.
Várias regiões cafeeiras do Brasil já tiveram as primeiras floradas afetadas pelo clima seco e altas temperaturas dos últimos dias. Cafeicultores do Sudoeste de Minas esperavam uma florada mais para final do mês de setembro, mas diante das chuvas isoladas que ocorreram no final de agosto, ela antecipou. Mas, as flores que anteciparam já estão murchas, conforme contou o presidente da Associação dos Cafeicultores da Região Sudoeste de Minas, Fernando Barbosa.
Vídeos da região de São Pedro da União – Sudoeste de Minas
Perto das 9h40 (horário de Brasília), o robusta trabalhava com alta de US$ 135 no valor de US$ 4,270/tonelada no vencimento de novembro/25, um aumento de US$ 124 negociado por US$ 4,213/tonelada no de janeiro/26, e um ganho de US$ 122 no valor de US$ 4,151/tonelada no de março/26.
O arábica registrava o avanço de 235 pontos no valor de 368,85 cents/lbp no contrato de dezembro/25, um aumento de 280 pontos cotado por 349,05 cents/lbp no de março/26, e um ganho de 250 pontos no valor de 334,95 cents/lbp no de maio/26.
Raphaela Ribeiro
Notícias Agrícolas