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quinta, 28 de maro de 2024
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Mais de 1,2 empregos foram criados por MPE’s no ES

Mais de 1,2 empregos foram criados por MPE’s no ES

Analise realizada pelo Sebrae mostra que o saldo foi o melhor, do mês de agosto, dos últimos cinco anos

Mais de 1,2 mil novos postos de trabalho foram criados no Espírito Santo, em agosto, por micros e pequenas empresas que atuam no Estado, de acordo com uma análise feita pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES) a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Os pequenos negócios responderam pela abertura de 1.224 postos de trabalho com carteira assinada no Estado. Esse foi o melhor saldo positivo quando consideramos o mês de agosto dos últimos cinco anos.

“Os dados mostram que os pequenos negócios estão sendo os grandes responsáveis pelo saldo de empregos positivo no Estado nos últimos oito meses. Foram gerados 15.881 empregos no acumulado de janeiro a agosto. Já as medias e grandes empresas estão com saldo negativo de 954 empregos no mesmo período”, completou a analista do Sebrae ES, Paulla Zuqui Ribeiro.

Por setor, o levantamento mostra que o segmento de serviços liderou com o melhor desempenho, no mesmo período, contabilizando a abertura de 1.265 empregos. De acordo com a analista, as atividades que mais se destacaram nesse setor foram: carga e descarga com saldo positivo de 124 empregos e transporte rodoviário de cargas com a criação de 121 empregos. Depois de serviços, vem a construção com a criação de 524 vagas. Em terceiro lugar vem o comércio com 317 novos postos.

Em agosto, a cidade que gerou maior número de empregos nos pequenos negócios foi Serra, com 547 vagas; seguida por Cariacica, com 281; Vila Velha, com 247 e Vitória, com 187 vagas.

No geral, os números contribuíram para que, neste segundo trimestre, a taxa de desemprego no Espírito Santo apresentasse 1,2 pontos percentuais de queda (p.p) quando comparamos os dados com o primeiro  trimestre de 2019. O Estado segue, há sete trimestres, com índice de desemprego inferior à taxa geral do Brasil.