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sexta, 29 de maro de 2024
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Ataque dos maruins atormentam moradores de Iconha

Ataque dos maruins atormentam moradores de Iconha

Um inseto que mede entre um e dois milímetros está se tornando um problema gravíssimo de saúde pública e preocupando as autoridades e moradores de Iconha, no sul do Espirito Santo. Os maruins. Nos últimos anos, a espécie, que se reproduz em ambientes quentes, aumentou sua incidência na zona rural e agora chega a incomodar a população da área urbana. Com um verão de sol escaldante e calorento a proliferação desses insetos aumentou e se espalhou por todo canto do município.

A reclamação dos moradores contra o maruim é tanta que os vereadores colocaram em debate nas sessões da câmara, pedindo ajuda ao governo estadual e até federal para tentar uma solução que possa eliminar ou controlar a população de maruins em Iconha. O inseto tem uma picada ardida e transmite enfermidades. Além disso, o maruim pode causar oropouche, uma doença que provoca sintomas semelhantes aos da meningite. Mas os problemas mais comuns são as dermatites, infecções localizadas causadas pela intensa coceira das picadas.

MARUIM 1 - Ataque dos maruins atormentam moradores de Iconha
Maruins têm um ciclo de vida de aproximadamente 50 dias e podem ser proliferar em bananais, o inseto e usa o cepo da bananeira em apodrecimento para se reproduzir. Eles se alimentam de matéria orgânica em decomposição e gostam de ambientes quentes e úmidos. As condições ideais para se reproduzirem são os talos de bananas cortados já que produtores de bananas não têm o hábito de cortar o talo rente ao chão, mas também suas larvas são encontradas no mato, em terrenos baldios, debaixo de cascas de árvores, em madeira apodrecida, esterco, lama, margens de riacho, e de rios, buracos nos trocos e raízes dos vegetais ou plantas mantendo que acumulam água.
Por enquanto não há uma formula eficaz para eliminar o inseto.
Para combater os maruins ao seu redor, repelente pessoal, use um bom repelentes de fabricante idôneo encontrado em farmácias e supermercados. Existe hoje repelente até para crianças. Creme hidratante também é bom passar na pele como proteção para novas picadas.

A Prefeitura também pode fazer sua parte. O controle deve ser tentado através da aplicação de inseticidas residuais nos criadouros, para, quando possível, eliminação dos habitats larvais. Aquele fumacê que combate as muriçocas também ajuda.

Por:  Adilson Santos