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quinta, 31 de julho de 2025
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Preços do café seguem pressionados, diante incerteza da taxação de Trump

Preços do café seguem pressionados, diante incerteza da taxação de Trump

Os preços do café seguem instáveis, diante as incertezas sobre a taxação de Trump, que entrará em vigor na sexta-feira (01). Na manhã desta quarta-feira (30), as cotações futuras avançavam nas bolsas internacionais, com o robusta registrando ganho de mais de 4% em Londres.

Segundo pesquisadores do Cepea, em 2024, o Brasil respondeu por aproximadamente 23% do total comprado pelos EUA, a Colômbia cerca de 17%, enquanto o Vietnã contribuiu com aproximadamente 4%. No segmento do arábica, em que o Brasil também lidera os embarques aos EUA, a Colômbia, principal concorrente, permanece isenta da nova tarifação. Quanto ao robusta, o Vietnã negocia a aplicação de uma alíquota reduzida de 20%, frente aos 46% inicialmente previstos.

Informações da Reuters apontam que o U.S. Congressional Coffee Caucus tem feito lobby para que o café seja excluído das tarifas, dizendo que elas criarão desafios para o setor porque não há substitutos domésticos viáveis. O Secretário de Comércio dos EUA disse nesta terça-feira (29) que as commodities não cultivadas nos EUA poderiam ser isentas de tarifas.

Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que a colheita da nova safra brasileira 2025/2026 avança rapidamente e já passou dos 70%, mas o benefício da nova safra de arábica preocupa, pois os números apontam para uma quebra na renda acima da usual.

Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 205 pontos no valor de 298,55 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 160 pontos no valor de 291,35 cents/lbp no de dezembro/25, e uma alta de 140 pontos no valor de 284,75 cents/lbp no de março/26.

O robusta registrava a valorização de US$ 150 no valor de US$ 3,495/tonelada no contrato de setembro/25, um avanço de US$ 124 negociado por US$ 3,414/tonelada no de novembro/25, e um aumento de US$ 104 no valor de US$ 3,355/tonelada no de janeiro/26.

Por:

Raphaela Ribeiro

Fonte:

Notícias Agrícolas