Os preços do café seguem instáveis, diante as incertezas sobre a taxação de Trump, que entrará em vigor na sexta-feira (01). Na manhã desta quarta-feira (30), as cotações futuras avançavam nas bolsas internacionais, com o robusta registrando ganho de mais de 4% em Londres.
Segundo pesquisadores do Cepea, em 2024, o Brasil respondeu por aproximadamente 23% do total comprado pelos EUA, a Colômbia cerca de 17%, enquanto o Vietnã contribuiu com aproximadamente 4%. No segmento do arábica, em que o Brasil também lidera os embarques aos EUA, a Colômbia, principal concorrente, permanece isenta da nova tarifação. Quanto ao robusta, o Vietnã negocia a aplicação de uma alíquota reduzida de 20%, frente aos 46% inicialmente previstos.
Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que a colheita da nova safra brasileira 2025/2026 avança rapidamente e já passou dos 70%, mas o benefício da nova safra de arábica preocupa, pois os números apontam para uma quebra na renda acima da usual.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 205 pontos no valor de 298,55 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 160 pontos no valor de 291,35 cents/lbp no de dezembro/25, e uma alta de 140 pontos no valor de 284,75 cents/lbp no de março/26.
O robusta registrava a valorização de US$ 150 no valor de US$ 3,495/tonelada no contrato de setembro/25, um avanço de US$ 124 negociado por US$ 3,414/tonelada no de novembro/25, e um aumento de US$ 104 no valor de US$ 3,355/tonelada no de janeiro/26.
Raphaela Ribeiro
Notícias Agrícolas