Os preços do café apresentava ganhos nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (04). O mercado cafeeiro segue cauteloso, pressionado pela entrada da safra brasileira de 2025, e preocupado com o impacto da taxação do presidente Donald Trump e do clima nas áreas cafeeiras do Brasil para produtividade da safra/26.
Segundo informações da Hedgepoint, nas regiões brasileiras de Conilon, onde a colheita está quase completa, algumas áreas relataram o início da fase de floração. As vendas, no entanto, continua lentas.
Relatório da Pine Agronegócios destaca que as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos ao café brasileiro produz impacto moderado nesse momento, tendo em vista que os compradores americanos já estavam ausentes das compras e estão em completo compasso de espera. “Muitos participantes do mercado esperam que até o dia 06/08/25 seja anunciado que o café entre também na lista de exceção das tarifas adicionais,contudo, caso não ocorra, os compradores americanos poderão viver um cenário muito negativo na originação, onde encontrarão a Colômbia com oferta restrita e nenhum outro grande país capaz de cobrir o Brasil e ainda com fundos ainda bem comprados estoques baixos, o que pode ser um grande fator altista para os futuros em NY”, completou o documento.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 545 pontos no valor de 289,65 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 495 pontos no valor de 282,50 cents/lbp no de dezembro/25, e um avanço de 415 pontos negociado por 275,15 cents/lbp no de março/26.
O robusta trabalhava com a valorização de US$ 97 no valor de US$ 3,427/tonelada no contrato de setembro/25, um ganho de US$ 82 no valor de US$ 3,341/tonelada no de novembro/25, e um aumento de US$ 66 cotado por US$ 3,282/tonelada no de janeiro/26.
Raphaela Ribeiro
Notícias Agrícolas