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sexta, 03 de outubro de 2025
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Preços do café iniciam 6ª feira (15) em lados opostos nas bolsas internacionais pressionados pela oferta limitada

Preços do café iniciam 6ª feira (15) em lados opostos nas bolsas internacionais pressionados pela oferta limitada

Os preços do café trabalhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (15). Em NY, o arábica segue registrando ganhos, pressionado pela preocupação com o baixo rendimento da safra brasileira de 2025, enquanto o robusta recua em movimento de realização de lucros e ajustes técnicos, após registrar fortes ganhos nas sessões anteriores.

Segundo informações do portal internacional Bloomberg, o Vietnã (o principal produtor de robusta) está entrando na entressafra, quando a colheita é menor, limitando assim a oferta disponível. Já no Brasil, mesmo com uma safra recorde da variedade, os produtores continuam segurando os grãos, focando principalmente na entrega de contratos futuros.

De acordo com o Cepea, a colheita de arábica está se aproximando do fim no Brasil, mas com rendimento menor que o esperado. Em Minas Gerais e parte do estado de São Paulo, há relatos de até 12 saquinhos para completar uma saca de café beneficiado de 60 quilos,
contra média de 7 a 8 saquinhos.

Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que as incertezas no mercado global de café com o tarifaço dos EUA, que desorganiza o comércio internacional de café, os estoques historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, o clima irregular e o equilíbrio precário entre produção e consumo mundial, continuarão levando os contratos futuros trabalharem com  fortes oscilações diárias.

Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica registrava ganho de 240 pontos no valor de 328,90 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 215 pontos negociado por 320,85 cents/lbp no de dezembro/25, e uma alta de 105 pontos no valor de 309,95 cents/lbp no de março/26.

O robusta trabalhava com o recuo de US$ 50 cotado por US$ 4,034/tonelada no contrato de setembro/25, uma queda de US$ 24 no valor de US$ 3,928/tonelada no de novembro/25, e uma perda de US$ 11 cotado por US$ 3,803/tonelada no de janeiro/26.

Por:

Raphaela Ribeiro

Fonte:

Notícias Agrícolas