É preocupante o fato do solúvel continuar apenado com a tarifa de 40% nas vendas para os EUA, que é o maior comprador do solúvel brasileiro. Antes do tarifaço, o país importava do Brasil um terço de seu consumo doméstico. “Essa tarifa é injusta e tira a capacidade de competição de nossa indústria frente ao solúvel produzido por concorrentes. Precisamos de muito empenho e apoio nas negociações para retirar esse tarifaço”, escreveu o Boletim Carvalhaes.
Na última semana, o Parlamento Europeu aprovou o adiamento da lei antidesmatamento da União Europeia. A proposta, que já havia recebido aval do Conselho e da Comissão Europeia, foi aprovada por 402 votos a favor, 250 contra e 8 abstenções. Com a decisão, as empresas terão mais um ano para se adaptar às novas exigências ambientais do bloco europeu. Para os grandes operadores e comerciantes, as regras passam a valer em 30 de dezembro de 2026. Já para micro e pequenas empresas, o prazo será 30 de junho de 2027 (fonte: Agro Estadão).
Segundo o informativo, os fundamentos do mercado de café permanecem os mesmos: as incertezas climáticas seguem afetando a produção de café no Brasil e nos demais principais países produtores, bem como os baixos estoques globais – com o Brasil, maior produtor e exportador mundial, além de segundo maior consumidor, sem estoques remanescentes, tendo colhido em 2025 uma safra menor do que a projetada inicialmente. “Além desse quadro, nossas regiões produtoras de café já sofreram neste ano com diversos problemas climáticos, diminuindo as expectativas com nossa produção de café em 2026”, destacou.
Contratos de arábica
Na sexta (28), os contratos de arábica com vencimento em março próximo na ICE Futures US oscilaram 725 pontos entre a máxima e a mínima. Bateram US$ 3,8500 na máxima do dia, em alta de 530 pontos. Na quinta (27) não houve pregão e, na quarta (26), recuaram 360 pontos (0,94%). Em 2025, até o fechamento desta sexta (28), estes contratos para dezembro próximo somam alta de 10.195 pontos (36,51%).
Contratos de robusta
Ainda de acordo com o boletim, na ICE Europe, os contratos para janeiro próximo bateram, na máxima de sexta (28), em US$ 4.605 por tonelada – alta de US$ 66. Fecharam o pregão valendo US$ 4.565, em alta de US$ 66. Na quinta (27), caíram US$ 46 e, na quarta (26), recuaram US$ 46. No último mês de outubro, subiram US$ 354 (8,46%).
Contratos futuros em R$
Em reais por saca, os contratos para março próximo na ICE Futures US encerraram a sexta (28) valendo R$ 2.690,18, diz o boletim. Terminaram a sexta anterior (21) a R$ 2.640 e a sexta anterior a ela (14) a R$ 2.620,57.
Mercado físico brasileiro
Segundo o informativo, tivemos uma semana calma, com as bases de preços dos compradores oscilando pouco. Saíram negócios todos os dias, mas os produtores não mostraram grande disposição de venda nas bases oferecidas pelos compradores e vendem o necessário para fazer “caixa” para cumprir compromissos mais próximos. Há grande interesse comprador para todos os padrões de café.
Embarques
Até dia 27, os embarques de novembro estavam em 2.397.963 sacas de arábica, 200.596 sacas de conilon, mais 198.365 sacas de solúvel, totalizando 2.796.924 sacas embarcadas, contra 2.655.383 sacas no mesmo dia de outubro.
Até o mesmo dia 27, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em novembro totalizavam 3.277.060 sacas, contra 2.064.570 sacas no mesmo dia do mês anterior.
Fonte: cafepoint
